O encanto da Disney como referência para a excelência do atendimento em qualquer lugar, empresa ou setor. Com esse mote a CDL Lajeado reuniu nesta quinta-feira (9) um grupo de 29 pessoas, as quais aprenderam mais sobre a tomada de decisão com base no neuromarketing e a aplicação das técnicas de sucesso da Disney nos negócios físicos e digitais. A abordagem feita pela estrategista em Marketing Digital, Larissa Scherer, e a especialista em Neuromarketing, Rochele Scopel, instigou o grupo a colocar em prática ações e melhorias baseadas nos princípios Cenário, Elenco e Espetáculo que elas vivenciaram no maior complexo de entretenimento mais visitado do mundo.
Ao advertir que a criação de um conteúdo na rede social por si só não vende, Rochele afirmou que é necessário ter posicionamento, conseguir conectar a marca com o consumidor. A geração de emoção foi várias vezes enaltecida pela dupla, que questionou o desempenho de empresas que atuam com iniciativas que só almejam a comercialização. “O conteúdo não serve para vender, mas para se relacionar, gerar emoção e causar impacto positivo”, completou Larissa. Mostrando exemplos bem sucedidos de vídeos e campanhas, acrescentou que o objetivo dos conteúdos neurocompatíveis é atingir as pessoas certas. “Parem com a ideia de querer impactar todo mundo, porque não existe isso de uma empresa que venda para todos. Você precisa saber para quem direcionar e criar materiais neurocompatíveis que façam esse público se emocionar também”.
Fazendo relação de estratégias com o neuromarketing, Rochele explicou que ao vivenciar emoções somos impactados com boas lembranças e um sentimento de querer repetir aquilo. Do contrário, quando a experiência é de frustração, a tendência é a repulsa. “Quem nunca passou por uma situação ruim e disse ‘eu nunca mais coloco meus pés aqui dentro desse lugar’. Temos que ter consciência disso se quisermos vender para o nosso cliente mais vezes”.
Alinhar expectativa e realidade no perfil digital e no espaço físico, organização, embalagens, prospecção e pós-vendas foram mais alguns dos assuntos explanados. Elas mostraram a relevância de processos padronizados e defenderam o entendimento de que o preço nem sempre é o fator determinante. Conforme uma pesquisa, apenas 11% dos clientes determinam o local de compra em função dos custos dos produtos e serviços. A orientação é não usar o preço da concorrência como desculpa.