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Sindilojas VT

Sindilojas VT integra Pós-NRF e comitiva da região conhece tendências para o varejo local

07.02.2024  |  209 visualizações

Agregação de serviços aos produtos vendidos, uso da inteligência artificial para melhorar a experiência com os clientes e atendimento com emoção e personalização são algumas das tendências mundiais apresentadas no Pós-NRF nesta terça-feira (6), na Fecomércio-RS, em Porto Alegre. A atividade foi acompanhada por um grupo do Sindilojas Vale do Taquari, que reuniu empresários para participar do evento e também integrou painel da programação oficial com a explanação do presidente Giraldo Sandri, o qual fez parte da comitiva gaúcha que esteve na NRF em janeiro, em Nova York. Maior evento mundial do varejo, a NRF é uma das principais referências do setor para implantação de novidades, provocando empresários a implementarem melhorias que fortaleçam seus negócios independente do porte ou da área de atuação. 

A abertura do evento coube ao presidente do Sistema Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, que enalteceu a importância do varejo e da presença gaúcha na NRF. Na sequência, o coordenador estadual de varejo do Sebrae, Fabiano Zortéa, explanou para a atenta plateia o que de mais relevante está sendo feito por marcas e empresas para vender mais e fidelizar, com destaque para cinco pontos: a geração Z em foco; inteligência artificial (IA) na experiência do cliente; ampliação da demanda híbrida; revenda e circularidade; e lojas menores, mais eficientes e de comunidade. Entre os desdobramentos, afirmações como “o cliente não precisa mais ir até a loja. Ele tem que querer ir”, fazendo menção aos diferenciais que as lojas físicas precisam oferecer para despertar esse desejo do consumidor. Ao mencionar pesquisas que avaliam sobre as compras online, deu dicas que indicam diferenciais relevantes do atendimento presencial e que devem ser explorados pelas empresas em meio ao crescimento das demandas híbridas (loja e virtual). Boa parte dos clientes que preferem a internet dizem que vão ao estabelecimento físico para testar, retirar e devolver, e que o que mais valorizam é a ‘vibe’, inspiração, descobertas e bons vendedores. “Se você tiver isso ele não vai mais dizer que prefere o online”. 

Citando o aproveitamento qualificado dos dados da IA para aprimorar a relação com os clientes, afirmou que a previsão é de que até 2026 80% dos lojistas vão utilizar a tecnologia para alguma demanda e assim ter mais produtividade. Os avanços tecnológicos, porém, não podem servir para robotizar as relações. “Menos prateleira com produto e mais conexão emocional”, sugeriu, observando que esse é justamente o ponto que precisa diferenciar as lojas dos sites. “É esse transacional que vai dar fluxo nas empresas”. 

Dois painéis completaram a programação focando a IA aplicada ao varejo e o poder da marca alinhado ao conceito, ambos com a participação de empresários e dirigentes de entidades que também estiveram na NRF. “Construir uma marca forte é fundamental e conquistar isso é estratégico”, afirmou Sandri. Em suas contribuições, mencionou a valorização da equipe e da preparação para alcançar os resultados desejados. “Porque tudo o que é ferramenta que  temos, a própria IA, é muito positivo, mas o colaborador precisa estar engajado para transformar isso em vendas. A loja física não vai parar e se tiver atendimento bom e humano, com certeza vamos ampliar as vendas”, finalizou.