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CDL Lajeado

Happy Hour do Empresário da CDL Lajeado discute gestão em vendas e marketing com diretor da Forla

10.09.2025  |  42 visualizações

A CDL Lajeado promoveu mais uma edição do Happy Hour do Empresário na noite desta terça-feira (09), reunindo na sede da entidade uma série de profissionais para um bate-papo sobre gestão, vendas e marketing. O convidado deste mês foi o diretor comercial da Forla, Ricardo Garbin, que compartilhou sua trajetória desde os tempos de vendedor na loja do pai até se tornar referência na área, e trouxe reflexões práticas para o dia a dia de quem trabalha com vendas.

Garbin iniciou sua fala abordando a essência do ato de vender, destacando que “não existe venda sem processo” e que é fundamental entender como as pessoas pensam e o que as leva a escolher uma loja em vez de outra. Ele alertou para o risco de promoções sem planejamento, que acabam reduzindo demais a margem de lucro. “Nesse caso, o único diferencial que se tem nessa hora é o preço. E preço por preço, você é trocado por preço”, afirmou.

Outro ponto importante foi o pós-venda, que, segundo ele, cria conexão com o cliente e exige organização. Para Garbin, um bom vendedor precisa estar sempre preparado e ter disciplina. Ele citou os bordões internos criados na empresa, como “vendedor Forla da curva” e “seja Forla”, e explicou que os vendedores da Forla devem ser “Felizes, Otimistas, Resolutivos, Leais e Abundantes”. Mas fez questão de ressaltar que, acima de tudo, é preciso humildade: “Ego não vende”. Para o palestrante, o vendedor que se destaca é aquele focado, atento ao que acontece ao redor e apaixonado pelo que faz. “Assim ele começa a ter autoridade, confiança e amor”, garantiu.

No campo do marketing, Garbin reforçou que ele é peça estratégica para potencializar as vendas, pois “é o marketing que posiciona, cria movimento e dá valor ao produto, serviço ou marca”. Ele apontou que campanhas bem planejadas geram desejo e urgência de compra, mas que é preciso também cuidar da logística. “Dentro da área de vendas, a gente tem que ter as próprias estratégias e os próprios diferenciais. Como encontramos isso? Dando foco ao que gostamos e olhando a concorrência. Não para imitar, mas para ver o que eles estão fazendo e, a partir disso, fazer algo diferente”, disse, complementando: “No momento da dificuldade é que a gente cria a oportunidade”.

Garbin ainda falou sobre a importância do treinamento constante para a evolução das equipes, lembrando que o aprendizado acontece com a repetição. Comentou sobre remuneração, que estimula desempenho e espírito competitivo, e sobre a gestão de metas, que devem ser claras, desafiadoras e possíveis de alcançar. “Se você não faz uma boa gestão de metas, ou desmotiva ou enfraquece os vendedores”, alertou.

Segundo ele, o controle é outra etapa fundamental, pois envolve monitoramento e prestação de contas, seguido pelo fechamento, que é o momento de dar feedback claro e detalhado. Para Garbin, é esse ciclo – planejamento, execução, acompanhamento e avaliação – que mantém a roda girando.

Por fim, o palestrante destacou que o grande diferencial está em criar uma cultura de vendas. “A cultura é tão séria que quase nem precisa mais de controle. É ela que vai te dar valores, costumes, comportamentos e ultrapassar gerações, mantendo a empresa forte”, concluiu.