Sicredi Integração RS/MG: Alternativas para reduzir impactos da pandemia movimentam R$ 67,2 milhões

Desde março, quando muitas atividades foram suspensas em função da pandemia, a Sicredi Integração RS/MG vem adotando uma série de medidas para atender ao público e disponibilizando alternativas econômicas e sociais para amenizar o impacto nos seus mais de 55 mil associados e nas comunidades onde está inserida. Mantendo o trabalho nas agências conforme as restrições de cada município e ampliando o contato virtual, a cooperativa ofereceu linhas de crédito especiais, prorrogou prazos e personalizou seus produtos e serviços de acordo com as necessidades de cada indivíduo, movimentando cerca de R$ 67,2 milhões. “A gente foi dando um jeito de atender da melhor forma possível. Cada um trouxe a sua dificuldade e nós avaliamos como ajudar”, explica o assessor de negócios Ismael Joanella.

De acordo com ele, o primeiro pedido de apoio por parte dos associados foi em relação aos empréstimos e financiamentos que já estavam em andamento. Com a redução da renda e queda no faturamento, muitas pessoas ficaram sem condições de honrar seus pagamentos e a solução encontrada foi prorrogar os prazos ou alongar as prestações, o que foi feito com aproximadamente R$ 31,4 milhões em parcelas. Já as orientações dos órgãos de saúde levaram a cooperativa a incentivar o uso dos cartões, com o intuito de evitar o manuseio de cédulas. Nessa corrente, também foram oferecidas condições especiais para a aquisição das máquinas sem fio, a fim de facilitar a cobrança na tele-entrega e drive-thru, únicos serviços permitidos por algumas semanas. “Isso ajudou o empresário a manter suas vendas e a garantir os protocolos de segurança para todos”, justifica Joanella.

Na impossibilidade do atendimento presencial nos estabelecimentos, a cooperativa intensificou a divulgação do Sicredi Conecta, um aplicativo de compra e venda virtual; bem como firmou parceria com outras entidades de Lajeado para lançar o Achei Fácil Shopping, um marketplace regional com isenção de mensalidades para os associados. Também pensando nas empresas que tiveram queda de faturamento, foram criadas linhas específicas de crédito, como o Giro Covid e a Folha Covid, que liberaram mais de R$ 1 milhão. “Para ajudar as empresas a se manterem e a manterem os empregos, criamos linhas com diferenciais que ainda estão vigentes, como prazo de carência estendido e taxas reduzidas”, menciona Joanela. 

O assessor de negócios Guilherme Kern ainda destaca as operações via BNDES, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE), Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC) e K-Giro, que juntos injetaram na economia via Sicredi Integração RS/MG mais de R$ 34,8 milhões.

Foco no associado

Impedida de realizar encontros presenciais em meio ao seu processo assemblear, a cooperativa foi a primeira do sistema Sicredi a finalizar suas assembleias de núcleos e a geral de forma virtual, garantindo a distribuição de resultado dentro do prazo previsto e oportunizando a todos os associados o recebimento dos valores em conta corrente para auxiliar em suas necessidades. Da mesma forma, além da abertura de duas novas agências em Minas Gerais (Cachoeira do Campo e Ouro Branco), foi ampliado o horário de atendimento, oferecendo maior comodidade ao público e maior tempo para que as pessoas se relacionem com a instituição.

Segundo Joanella, todas as ações adotadas pela Sicredi Integração RS/MG vieram ao encontro da campanha sistêmica “Eu coopero com a economia local”, a qual incentivou a preferência por empresas da região. O assessor destaca que todos os esforços buscaram atender aos associados e seguir os protocolos de saúde, com empatia, receptividade e disposição: “A gente teve que ser bem dinâmico e se colocar no lugar do associado para que todos ficassem em segurança e ele conseguisse manter sua renda, sua capacidade de pagamento, sua organização e faturamento. Foi bem desafiador”.

Presidente da regional, Adilson Metz ressalta que, enquanto se busca uma imunização eficaz para o coronavírus, a vacina para proteger a economia foi apresentada há mais de 100 anos por Padre Theodor Amstad: o cooperativismo. “Mais uma vez comprovamos que nas regiões onde o cooperativismo é forte, a crise é menos impactante, assim como a recuperação da economia é mais rápida”, observa o dirigente. 

Ações sociais

Em paralelo às ações econômicas, a Sicredi Integração RS/MG também reforçou sua atenção às atividades sociais, com o intuito de também contribuir com a comunidade como um todo. Reconhecendo e se sensibilizando com as dificuldades das instituições de saúde, a cooperativa doou R$ 140 mil para hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) localizados nos municípios gaúchos de Lajeado, Marques de Souza, Boqueirão do Leão, Cruzeiro do Sul, Mato Leitão, Progresso e Sério; e nos mineiros Itabirito, Conselheiro Lafaiete e Cachoeira do Campo.

O programa A União Faz a Vida, as Cooperativas Escolares e o projeto de Educação Financeira seguiram de forma virtual. Enquanto isso, alguns municípios da regional sediaram sessões do Cine Drive-In Cooperar, que levou cultura e entretenimento por meio da exibição de filmes nacionais. Outros eventos e atividades de entidades e instituições receberam apoio e patrocínio para sua viabilização. “A gente não realizou ações institucionais de forma presencial porque não foi possível, mas a cooperativa fomentou sua marca e apoiou as comunidades através de ações de relacionamento diferentes”, esclarece a assessora de comunicação Josiane Prietsch.